Ela havia caído naquele planeta, em uma estrela vermelha.
Crescera em meio a várias criaturas… muitas delas, grotescas! Algumas muito mais elevadas do que ela… mas nenhuma consciente!
Crescera em meio a eles, ora impressionando-se com tudo, ora entediando-se. Por vezes queria que todos conseguissem alcançar sua lucidez! Em outros casos, temia que a jogassem na fogueira por ser lúcida! – Que tem luz. Lúcifer!
Habituara-se a esgueirar-se por entre os diversos alienígenas… nas multidões das ruas, dos comícios, dos shows, dos empórios… e eles eram verdes, roxos, marrons, acinzentados, multi-coloridos… acotovelavam-se nas feiras, nos cinemas… um dia, do nada, quando ela consegue espremer-se por entre dois aliens gordos, no momento em que ela retoma a postura ereta e enche os pulmões de ar, depara-se, inusitadamente, com um exemplar azul-cobalto! Idêntico à sua cor!
Sua forma é semelhante, as mesmas escamas octogonais nas costas, as mesmas barbatanas sob o queixo… suas mãos têm oito dedos como as dela… seu olhar é nítido e profundo, como se também “soubesse”, como se também “visse”! E ele lhe sorri! Um sorriso de admiração, surpresa, alegria!
Eles se reconhecem!
Mas acham que estão sonhando…. só podem estar sonhando!
16 março 2012 às 11:40 |
O que e´ para nos, não e´ para o marciano;
Assim como cada povo tem uma cultura, cada planeta, tem um corpo.
Os planetas evoluem, nos evoluímos,
Espíritos missionários deixam conhecimento, pensamento,
E mudamos de planetas.
Assim como podemos viajar e contemplar lugares, podemos em espírito contemplar a verdade e o cosmo.