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A genialidade de cada um!

26 abril 2012

Todas as invenções não existiam, antes [ipso facto];
Todas as invenções humanas foram inventadas por humanos [outro ipso facto], logo, o foram pela capacidade humana!
Todas as contestações humanas, ante certezas e conhecimentos anteriores, tidas, hoje, como “certas”, também foram feitas por humanos e, logicamente, pela capacidade humana (de percepção, de raciocínio…);
Desde minha infância que eu tenho estas premissas, de forma subconsciente. Ou seja, nunca às tinha formulado assim, mas elas compunham uma percepção que SEMPRE esteve comigo e que lhes direi, em seguida, não antes de lembrar que “humanos erram” (aliás, por isto os contestadores, muitas vezes descobrem/revelam, novas certezas).
Se “quem disse” era humano, logo, qualquer humano pode contestar e há uma hipótese desta constatação estar correta, mesmo que toda a ciência, até então, diga o contrário!
Muitas certezas de agora só foram comprovadas muito tempo após a morte de quem às formulou, contrariamente, à “sabedoria”, sua contemporânea.

É por este “entender subconsciente” que eu sempre me permiti contestar o que eu quisesse. E sempre que me diziam que eu não podia contestar um “sábio”, um “cientista”, um “gênio”, “Deus”, quem quer que fosse, eu sempre inquiria: Por que, não?

Muitas vezes eu declarei (e continuo a fazê-lo) que se eu suponho alguma coisa, não adianta o mundo e sua ciência sub-quântica, ou os deuses me dizerem que é de outro jeito! Eu vou aceitar, sim, que, POR ORA, a “realidade” conhecida seja esta ou aquela, mas me resguardarei o direito de continuar supondo que minha idéia é que é a mais adequada.

Não siginifica que eu vá continuar pensando assim, sobre todas as coisas… eu tenho a humildade de aprender sempre, de aceitar o conhecimento alheio, sempre que ele me parecer adequado.
Mas, se não me parece adequado, eu não o aceitarei.
Pelo menos, não como verdade última. Posso aceitar como verdade condicional.

E eu acho que falta isso em muitas pessoas.

Desde a infância, eu não entendia por que as outras pessoas achavam que Einstein tinha que estar certo e eu não {eu nunca contestei Einstein, foi só um exemplo de efeito}.
Quando falamos da concepção de universo, por exemplo. Religiosos alegam que é de um jeito, físicos alegam que é de outro, quando eu alego que há de ser de um jeito todo diferente de ambos, alguns acham graça e não me dão ouvidos.
Sempre lamento, por eles.

Desde que me lembro de minha consciência, tenho pra mim que não há nada que invalide a hipótese de eu ser um gênio.
Não fiz nada para ser considerado gênio. Nem pretendo fazer. Mas, entendo que como todos os gênios, eu também sou humano e, portanto, estou sujeito às mesmas leis misteriósas que os fizeram ser gênios. Se é a estrutura cerebral ou um “dom” mágico, não sei… mas eu posso ter um ou outro, ou ambos.
Também tinha consciência de que o planeta deve ter nascido inúmeros gênios que nunca foram descobertos!
Deve ter existido (e, neste exato instante, deve existir) milhares de gênios que não fizeram nada de genial!!!!
Zilhões devem ter morrido, cedo ou tarde, sem que ninguém soubesse que eram gênios!!

Por que o povo em geral, crê que os gênios são aqueles que se tornaram conhecidos.
Não conseguem perceber que, na verdade, aqueles “conhecidos” é que eram gênios.

Minha idéia de trabalhar com psico-pedagogia, vem desta época… de minha pré-adolescência… na época eu não sabia que existia um nome pra isto, mas eu já observava que algumas pessoas eram geniais e outras, não apenas, se julgavam incapazes de ser gênios, como não criam que ao seu lado, pudesse estar um gênio.
E percebia que isto era, no mínimo, uma falta de segurança. Daí percebi que era necessário fomentar nas pessoas esse germe da auto-confiança.
Mas, vejam! Ser auto-confiante e ter consciência de que TALVEZ se seja um gênio, é MUITO diferente de ser arrogante. Afinal, arrogância, pra mim, é um enorme sinal de burrice. O sujeito arrogante é um cara que acha que saber, ter ou ser “mais” do que os outros, lhe confere alguma vantagem que sobrepõe-se aos demais. Logo, ele sente-se ameaçado pelos demais, já que precisa comparar-se. Logo, ele é “menos”…. é, psicologicamente, fraco.

Eu nunca quis ser “mais” coisa alguma do que quem quer que fosse. De fato, percebi ao longo da vida que algumas criaturas é que são “menos” do que eu, não por minhas virtudes, mas, por suas falhas, que por algum motivo, eram piores que as minhas.

O que eu achei que era necessário difundir entre as pessoas é um estado psíquico em que o indivíduo entenda que o que ele pensa “pode” ser o ‘verdadeiro’, mas que, por este mesmo “pode”, também o entendimento dos demais, pode ser o ‘verdadeiro’. E este entendimento tem que fazer com que os indivíduos aceitem, não apenas que podem estar errados, como certos, mas, também, que podem existir diversas ‘verdades’, segundo a concepção de cada um!
Por fim, estando as pessoas seguras neste entendimento, não mais sentindo-se ameaçadas pelas demais, elas possam compreender que para um convívio produtivo é necessário acordar (no sentido de acordo) sobre as verdades que se tomarão por “certas”, naquele momento, agindo de acordo com isso e SEMPRE procurando expor suas ‘verdades’ aos demais, por mais loucas que sejam, afim de que todos tenham informações e idéias suficientes para repensarem e, talvez, reconceberem a ‘realidade’ e as ‘verdades’ universais! Com vistas às descobertas e ao desenvolvimento!!!! Nunca com vistas a dar razão a um ou outro. As verdades são da humanidade!!! E eu aceito que os outros animais, os vegetais, minerais e quaisquer outras formas de vida e (não)vida, contribuam para estas verdades “maiores”! É preciso ter a mente aberta para o absurdo, sem perder a noção do que é tido como “normal”. Do contrário, se é tido como louco, deslumbrado e, pior do que ser desacreditado (pq, afinal, eu não estou nem aí pra o fato de alguém não entender o que eu penso e digo, mesmo que este alguém seja todo o resto da população do planeta) e internado numa clínica!